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CEO da Malwee, Gabriela Rizzo fala das ações de ESG da marca

  • Foto do escritor: Keep Estratégia ESG
    Keep Estratégia ESG
  • 4 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Gabriela Rizzo, primeira mulher a assumir o cargo de CEO da Malwee, assume a liderança em um momento em que a empresa se consolida como referência em sustentabilidade na moda brasileira.


O Grupo Malwee – Malwee, Malwee Kids, Basicamente, Enfim, Carinhoso e Basico.com – venceu em junho o prêmio Melhores do ESG, da revista Exame, na categoria de moda e vestuário. E não se trata de um prêmio corporativo qualquer. O empenho da empresa catarinense para ter impacto positivo nos aspectos ambiental, social e de governança, que compõem a sigla, está em curso há décadas.

Nos últimos anos, o grupo conquistou números que justificam o reconhecimento: 100% da energia elétrica usada na produção é renovável, a emissão de gases de efeito estufa foram reduzidas em 75% na última década e mais de 537 mil metros cúbicos de água foram reutilizados nos últimos cinco anos.


O principal símbolo dessa iniciativa é a própria CEO da Malwee, Gabriela Rizzo, de 55 anos, primeira mulher a ocupar o posto na empresa. “Para nós, a sustentabilidade não é um fim, mas uma jornada muito bonita”, ela diz. “Temos muito caminho a ser percorrido pela frente e me sinto feliz por fazer parte disso.”

Em entrevista à ELLE Brasil, Gabriela fala da ascensão de mulheres aos cargos de liderança na Malwee, como iniciativas de ESG podem ir além de discurso, entre outros assuntos. Confira a seguir: 


Como o ESG vai para além de postagens em redes sociais e vira uma prática real?

O ESG, para nós, não é uma iniciativa, um departamento ou um produto. Faz parte da nossa cultura e do nosso DNA desde a fundação, quando a sigla nem mesmo existia. Nos anos 1990, já tínhamos uma estação de tratamento de água que foi pioneira na América Latina. Na parte social, atuamos em questões de equidade e trabalho justo; e na governança também, porque a maior parte das empresas de moda do Brasil são familiares. As condições dignas de trabalho sempre foram uma prioridade para a Malwee. Nossas parceiras terceirizadas são auditadas. A gente tem o Plano ESG 2030, que avalia todos os investimentos e busca inovações até o ano de 2030, o que passa por temas como mudança climática, gênero, raça e energia limpa. Hoje, nós temos uma indústria têxtil que usa 30% menos de água do que qualquer outra. Sempre nos preocupamos também com a equidade de gênero. Tem muitas mulheres trabalhando na moda por causa da costura. A gente busca desenvolvê-las para os cargos de liderança. Hoje, 52% das posições de liderança na Malwee são ocupadas por mulheres.





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