A presença de mulheres em conselhos de administração no Brasil, América do Sul e no mundo
- Keep Estratégia ESG

- 4 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Estima-se que até 2038 a paridade entre mulheres e homens em conselhos de administração será finalmente alcançada. Atualmente, apenas 23% dos assentos em conselhos globais são ocupados por mulheres, segundo uma pesquisa recente da Deloitte.
Aqui estão alguns dados sobre a atuação feminina em conselhos pelo mundo:
Mulheres ocupam 23% dos assentos;
Apenas 8% dos conselhos são presididos por mulheres;
Somente 6% das CEOs e 17% das CFOs são mulheres;
A média de idade das conselheiras é de 57 anos, e das presidentes de conselhos, 58 anos; e
As indústrias com mais mulheres em conselhos incluem Ciências e Saúde (26%), Serviços Financeiros (24%) e Energia (23%).
Na América do Sul:
Apenas 15% dos assentos são ocupados por mulheres;
Mulheres representam 2,9% das CEOs e 9,9% das CFOs;
Apenas 5% dos conselhos são liderados por mulheres;
A idade média das conselheiras é de 54 anos, enquanto presidentes de conselhos têm em média 62 anos; e
Os setores com mais mulheres em conselhos incluem Energia (16%) e Tecnologia, mídia e telecomunicações (14%).
No Brasil, os números são similares:
Mulheres ocupam 15,9% dos assentos em conselhos;
Apenas 4,7% dos conselhos são presididos por mulheres;
2,4% das CEOs e 9,5% das CFOs são mulheres;
A média de idade das conselheiras brasileiras é de 54 anos, e das presidentes de conselhos, 64 anos;
A proporção de mulheres em conselhos vem crescendo cerca de 3 pontos percentuais ao ano desde 2021; e
Os setores com mais mulheres em conselhos são Tecnologia (19%) e Ciências e Saúde (18,2%).
Empresas com conselhos mais diversos tendem a ter melhores desempenhos, inclusive financeiramente. No entanto, a representatividade feminina ainda é baixa em conselhos e cargos de liderança. A questão que permanece é: por que as organizações e investidores não estão tomando medidas mais efetivas para aumentar a presença de mulheres nesses espaços e colher os benefícios que a diversidade traz?







Comentários